Eduardo Coutinho é um
servidor público apaixonado por antiguidades e pelas artes. Colecionador de
fotografias e objetos raros que contam sobre o Quixeramobim do passado, escritor
sensível e de aguçado senso descritivo, artista plástico disciplinado, interessado
em filosofia... a lista de atividades a que se dedica é longa. “Inquieto”
talvez seja um bom adjetivo para esse jovem desbravador. E dessa inquietude tem
resultado uma vasta produção nos últimos anos, incluindo a criação, em 2020, do
Instituto Quixeramobim Histórico, projeto que toca ao lado da mãe, a professora
de artes Ludmila do Rêgo, que conta com um acervo sem-número de fotografias e
outros objetos de valor histórico. A ideia deu tão certo que o Quixeramobim
Histórico acabou virando a principal referência quando se fala em museu digital
na região, tendo realizado exposições próprias e contribuído com seu acervo
para outros curadores.
Nosso guardião de memórias, em fevereiro deste ano, também lançou seu primeiro livro. E a trama não poderia ser outra, senão um romance histórico que se passa na Quixeramobim do início do século XX. Nas 102 páginas de “Eulália”, Eduardo Coutinho desenvolve uma história inusitada e envolvente, daquelas de ler devorando.
Em entrevista à Academia Quixeramobiense de Letras, Ciências e Artes (AQUILETRAS), o autor fala de suas facetas, que o levam a transitar por diferentes formas de expressão. O bate-papo é conduzido pela acadêmica Gabrielly Frutuoso.